Fruta muito madura no aroma, alguma sugestão de doçura, presença discreta da barrica, funciona muito bem como um todo. Bela estrutura de boca, com volume, taninos finos, mas presentes, um carácter muito ao gosto internacional, bem feito, polido e de final macio e longo.
Vinificação: As uvas provêm de duas vinhas localizadas em diferentes partes do vale do Douro: o Cima Corgo e o Douro Superior. As variedades de uvas são plantadas separadamente. A colheita ocorreu em um estágio ideal de maturidade. As uvas foram transportadas para a adega da Quinta do Crasto em caixas de 25 kg. Após uma seleção rigorosa, as hastes foram removidas e as uvas foram esmagadas e transferidas para cubas de aço inoxidável com forma cônica. Então, um longo período de maceração ocorreu usando o "delestage", uma técnica francesa alternativa ao método clássico de bombeamento. Ageinf por 18 meses em barricas de carvalho francês (70% novo, 30% um ano de uso).
O projeto Roquette & Cazes é acima de tudo um encontro de dois amigos: Jorge Roquette da Quinta do Crasto e Jean-Michel Cazes do Château Lynch-Bages.
Em 2002, as duas famílias decidiram criar uma empresa para produzir grandes vinhos que fossem marcados pelas características naturais do Douro e pela experiência dos Cazes que fazem vinhos em Bordeaux há cerca de um século.
Uma aventura vitivinícola
“Fazer um grande vinho com as castas do Douro, um vinho que mostre estrutura e complexidade, que possua o poder e o sol de Portugal conjugados com a elegância de Bordeaux”, afirmou Jean-Michel Cazes no âmbito desta aventura.