Cor granada profunda. Grande intensidade aromática de frutos pretos muito maduros. Sabor suave, com frescura, onde predominam notas de frutas pretas, chocolate e café. Boa profundidade com persistência.
Vinificação: Na vinha, as uvas são produzidas apenas em vinhedos estabelecidos nas propriedades dos membros, na sub-região de Borba. Estes são inspecionados e certificados como parte de um sistema de produção integrado antes de serem aprovados para o plano de sustentabilidade dos vinhos alentejanos. As uvas são colhidas à mão. Na Vinícola, após o desengace total e a trituração leve das uvas, o processo de fermentação alcoólica ocorre em um tanque de aço inoxidável com piso mecânico controlado. O processo termina com maceração por 10 dias a uma temperatura controlada de 22-24 ºC. A fermentação malolática ocorreu em uma pequena cuba de aço inoxidável. Um período de 6 meses de envelhecimento em barricas novas de carvalho francês e americano precedeu o engarrafamento e o envelhecimento final em uma adega com ar condicionado por mais 6 meses.
Fundada em 1955, a Adega de Borba foi a primeira de uma série de vinícolas instaladas na região do Alentejo, promovidas e ajudadas pela Junta Nacional do Vinho, uma organização pública que controlava e supervisionava a produção de vinho em Portugal numa época em que o vinho a produção não teve muito peso na economia da região.
Hoje em dia, a Adega de Borba reúne 300 associados cujas vinhas ocupam uma área total de 2.000 hectares, dos quais 70% são cultivados com castas tintas e 30% são brancos. A euforia que os vinhos do Alentejo têm vindo a atravessar nestes últimos anos é o resultado de um longo e diligente processo tanto na vinha, com a selecção das melhores castas e solos, como na adega, com a melhoria do técnicas e compra de equipamentos de última geração.