Cor cítrica. Tem um aroma jovem e intenso a frutas cítricas e tropicais. O sabor é muito fresco, com untuosidade e estrutura em que a mineralidade e frutas tropicais persistem.
Vinificação: Na vinha, as uvas são produzidas apenas em vinhedos estabelecidos nas propriedades dos membros, na sub-região de Borba. Estes são inspecionados e certificados como parte de um sistema de produção integrado antes de serem aprovados para o plano de sustentabilidade dos vinhos alentejanos. As uvas são colhidas manualmente de manhã, quando a temperatura é mais baixa. Isso melhora o controle sobre a qualidade do mosto e depois sobre a fermentação do vinho. Na vinícola, depois de desengaçadas e esmagadas, o mosto é esticado e pressionado suavemente para garantir a qualidade e as características do mosto. O mosto esclarece por 18 a 24 horas e depois fermenta a uma temperatura entre 16 ºC e 18 ºC por 14 dias. O vinho é agitado nas borras finas (bâtonnage) por 3 meses e é estabilizado através de processos físicos nos meses seguintes, durante o inverno.
Fundada em 1955, a Adega de Borba foi a primeira de uma série de vinícolas instaladas na região do Alentejo, promovidas e ajudadas pela Junta Nacional do Vinho, uma organização pública que controlava e supervisionava a produção de vinho em Portugal numa época em que o vinho a produção não teve muito peso na economia da região.
Hoje em dia, a Adega de Borba reúne 300 associados cujas vinhas ocupam uma área total de 2.000 hectares, dos quais 70% são cultivados com castas tintas e 30% são brancos. A euforia que os vinhos do Alentejo têm vindo a atravessar nestes últimos anos é o resultado de um longo e diligente processo tanto na vinha, com a selecção das melhores castas e solos, como na adega, com a melhoria do técnicas e compra de equipamentos de última geração.