Muito aromáticas, flores secas, notas de frutas tropicais, frutas cítricas maduras. Tem uma boa quantidade de boca, texturizada, elegante, branca bastante sólida, cheia de leve limão no final.
Vinificação: As uvas foram colhidas cacho a cacho no tapete rolante, totalmente descascadas e esmagadas sem problemas. Após maceração adequada, fermentação de 60% ocorreu em cubas de aço inoxidável e 40% em barricas de carvalho francês foram palco de continuação.
A QUINTA DO MONTE D´OIRO: Localizada na região de Lisboa, a Quinta do Monte d’Oiro é uma referência desde o séc. XVII na produção de vinhos notáveis. Foi adquirida em 1986 pelo conaisseur gastronómico José Bento dos Santos, que replantou as melhores parcelas – após vários anos de estudos sobre as condições edafo-climáticas – com as castas que melhor se adaptaram aos seus desígnios de elaborar vinhos de alto gabarito, ao estilo europeu (“Velho Mundo”), que concomitantemente fossem vinhos de requintado sentido gastronómico, com um perfil eminentemente talhado para acompanhar em perfeita harmonia pratos de uma genuína cozinha regional, cozinha clássica ou alta cozinha. Após os primeiros anos de consolidação de uma produção de vinhos de consistente alta qualidade, a Quinta do Monte d’Oiro entrou numa nova fase da sua história a partir da colheita de 2006, lançando para o mercado uma nova imagem e vinhos provenientes de uma conversão para a agricultura biológica.
A ADEGA: Dos 42 ha da propriedade, apenas 15,5 ha foram replantados com as castas Syrah, Viognier e Petit Verdot, importadas directamente das suas regiões originais em França, e com as castas portuguesas Touriga Nacional e Tinta Roriz.
Existe a preocupação de produzir uva com rendimentos baixos rendimentos de produção incrementando a qualidade enológica que se pretende dos vinhos. A partir da colheita de 2006 passaram a existir duas famílias de vinhos: Família Quinta do Monte d’Oiro e a Família Originals de José Bento dos Santos, vinhos da autoria do produtor.