Apresenta uma cor vermelha profunda, aromas a frutos vermelhos silvestres e algumas especiarias. Na boca, apresenta-se amplo e próspero, graças aos taninos vigorosos.
Vinificação: Após a colheita manual, as uvas foram recebidas na adega, na linha especial onde as uvas são completamente descoladas e onde é feita uma seleção de cachos manuais e "berry to berry" por uma máquina de seleção óptica. A vinificação ocorreu em dois moinhos diferentes, com maceração pré-fermentativa e controle de temperatura. Em uma das fábricas, uma parte significativa do lote foi vinificada com duas leveduras selecionadas e adicionada sequencialmente, a fim de potencializar o aroma mono-varietal. Sem envelhecimento em barris (sem tampa).
Produtor | Quinta de Ventozelo: era terra cultivada pelos monges de Cister, grandes impulsionadores da agricultura local e fundadores do vinho do Porto, que povoaram a região na Idade média. A primeira referência histórica de Ventozelo data de 1288, mas por volta de 1500, por emprazamento ao mosteiro Cisterciense de S. Pedro das Águias, que entrou na posse dos fidalgos da Casa do Poço, de Lamego, que a fundaram como Quinta.
Esta é uma das maiores e mais antigas Quintas do Douro. Foi passando por diferentes mãos ao longo dos séculos, mãos que a foram moldando e transformando até àquilo que é hoje.
Em 2014 a Quinta de Ventozelo foi adquirida pela Gran Cruz, a maior empresa exportadora de vinho do Porto em Portugal, que já transformava as suas uvas desde 2011.
A estratégia da Gran Cruz busca, desde esse momento, valorizar o enorme potencial da propriedade. Isto passa não só por trabalhar a riqueza e diversidade dos seus vinhos, mas também por apostar no azeite, no enoturismo e no turismo de natureza.
Num envolvimento total com este lugar e o seu terroir, todo o trabalho desenvolvido tem como principal foco privilegiar e preservar a sua simplicidade e autenticidade.