A bonita cor ambarina indicia o envelhecimento prolongado. O aroma é de grande complexidade, misturando notas de cacau, licor, madeira exótica, caixa de charutos, ginja e frutos secos. Mantém o estilo da casa no perfil austero, muito seco, sem qualquer tipo de disfarce, com os taninos da madeira a darem garra ao final muito longo, sério, distinto.
Fruto do trabalho de três gerações, esta aguardente é o resultado de uma criteriosa seleção do melhor que é produzido na Quinta da Bágeiras. Foi destilada em alambique charentais, pela técnica de dupla destilação. Após um lento processo de envelhecimento, durante um quarto de século, em barris de carvalho de 50 litros e para assinalar a comemoração dos 25 anos da Quinta da Bágeiras, em 2015 foram engarrafadas 307 garrafas.
O nome Mário Sérgio Alves Nuno poderá não dizer muito aos mais incautos e distraídos, mas não é nada menos que o grande mentor por detrás dos grandes vinhos da Quinta das Bágeiras. A história da Quinta das Bágeiras resume-se já ao trabalho de 3 gerações, no entanto apenas em 1989, e sob a alçada de Mário Sérgio, se começou a engarrafar e a vender os vinhos sob o nome Quinta das Bágeiras. Em boa hora começaram, pois depressa se tornou uma referência nos vinhos da Bairrada e em Portugal. Nesta casa tudo é feito com o maior respeito pela tradição, pelo saber antigo, respeitando a vinha, a uva e o vinho. O resultado é gratificante, com vinhos genuínos, com enorme carácter e pureza. Embora com feitos com procedimentos antigos, os vinhos da Quinta das Bágeiras não são vinhos de modas, mas que estão sempre na moda. Impreterível conhecê-los.