Cor vermelho vivo, com boa intensidade. No nariz, com aroma muito jovem, destacam-se as notas de frutos vermelhos que harmonizam com as memórias florais – esteva, iris – e de especiarias – anis, funcho. Fresco, complexo, com notas tostadas. Na boca, é elegante e compacto com um final longo, muito aromático.
Vinificação: Na Quinta da Boavista, para garantir a preservação das características da casta e o controlo total do processo produtivo, recorremos à vindima manual e à escolha manual de cachos, seguidos de um desengace e suave esmagamento dos bagos.
Como reservatórios de fermentação temos os tradicionais lagares de granito com pisa a pé, cubas de fermentação em inox e, para os pequenos lotes, contentores em pvc alimentar ou fermentação em barricas novas de madeira francesa de 500 litros. Cada um destes tipos de fermentação confere ao vinho um estilo particular. Como filosofia de vinificação temos apenas uma: extrair delicadamente as melhores características das nossas uvas.
O Reserva estagia numa mistura de barricas de carvalho francês novas (dois terços) e usadas (um terço), por um período de 15 meses. Após este estágio, procedemos à formação dos diferentes lotes e seu engarrafamento, deixando-os repousar por mais 1 ano, pelo menos. Todos os nossos vinhos são vedados com cortiça natural. Não sendo filtrados nem estabilizados pelo frio, os vinhos Quinta da Boavista podem dar origem a um precipitado com a idade.
Produtor | A Quinta da Boavista; fez parte da primeira delimitação da região do Douro levada a cabo pelo Marquês de Pombal, em 1757. Na sua casa pernoitava e trabalhava o Barão Forrester, uma das mais célebres personalidades da história do Douroe do Vinho do Porto. Esta propriedade de 40 hectares de vinha, com benefício de letra A (a melhor designação para a produção de vinhos do Porto) é um tesouro entre o universo vitivinícola duriense.