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Pera Manca Tinto 2011

O vinho denota uma enorme complexidade aromática, com apontamentos de vegetal seco, fruto contido e austero, ameixa, alcatrão, pimentas, cacau Na boca, as notas vegetais de chá e tabaco dão muita garra e carácter ao vinho Os taninos sólidos estão perfeitamente polidos, a textura é sedosa, o equilíbrio ácido, excelente Muito jovem ainda, profundo, personalizado, com leves amargos a dar firmeza e tensão ao final interminável, muito Alentejo num clássico que surge nesta colheita em altíssimo nível

755,00 €
IVA a 13% incluído

Ref. 538


EAN
5602720050010

Capacidade
0,75l

Teor d'alcool
14º

Produtor
Fundação Eugenio de Almeida

Pais de origem
Portugal

Região
Alentejo

Tipo de produto
Porto

Saúde
Contém Sulfites

Castas
Aragonez e Trincadeira

Descrição

Vinificação :Produzido a partir das castas Aragonez e Trincadeira cuidadosamente de talhões elegidos nas vinhas com mais de 30 anos, nos quais a maturação ocorre suavemente, sem stress hídrico exagerado, mantendo as potencialidades aromáticas e de estrato próprio das castas. Ao atingirem o estado de maturação ideal, as uvas são colhidas e transportadas para a adega, onde se inicia o processo tecnológico, com desengace total, criteriosa escolha óptica e ligeiro esmagamento. A fermentação ocorre em balseiros de carvalho francês com temperatuda controlada, seguida de maceração pós-fermentativa prolongada. Estágio de dezoito meses em tonéis de carvalho francês, a que se seguiu estágio em garrafa nas caves do Mosteiro da Cartuxa. Este vinho não foi submetido a estabilização tartárica.

Informação Complementar

Historia | Pêra Manca : De acordo com a tradição, o nome de Pêra-Manca deriva do toponímico “pedra manca” ou “pedra oscilante” – uma formação granítica de blocos arredondados, em desequilíbrio sobre rocha firme. Reza a história que a tradição do vinho Pêra-Manca remonta à Idade Média. Reza também a história que por volta de 1365, Nossa Senhora terá aparecido em cima de um espinheiro a um pastor. Alguns anos depois, foi edificado um oratório em sua honra e em 1458, dada a crescente importância do local como ponto de peregrinação, uma igreja. A posterior fundação de um Convento, que viria albergar a Ordem de S. Jerónimo seguiu-se-lhe. E, nos séculos XV e XVI, os vinhedos de Pêra-Manca eram propriedade dos frades do Convento do Espinheiro. Em 1517, os frades do Convento do Espinheiro foram obrigados a arrendar esses vinhedos – por ser muito dispendioso o seu trato – a Álvaro Azedo, escudeiro do Rei e a sua mulher, Filipa Rodrigues. Deles, fala D. João II, numa carta à Câmara de Évora. A fama do Pêra-Manca permitiu que acompanhasse muitas naus da Índia no tempo dos Descobrimento. Foi ainda este o vinho que Pedro Álvares Cabral transportou em suas naus quando chegou ao Brasil. Foi recuperado no século XIX pela próspera Casa Soares, propriedade do Conselheiro José António d'Oliveira Soares, que o transformou num vinho sofisticado. Contudo, na sequência da crise filoxérica, a Casa Soares deixou de produzir o Pêra-Manca. Foi o herdeiro da extinta Casa Soares, José António de Oliveira Soares, quem, no ano de 1987, ofereceu o nome à Fundação Eugénio de Almeida, que passou a utilizar como rótulo a adaptação de um cartaz publicitário desenhado por Roque Gameiro.