Cor castanha / mogno profundo, com reflexos verde-oliva. Límpido, cristalino, com uma lágrima claramente marcada. Uma explosão de grande intensidade e concentração no nariz. Sedoso e envolvente, transmite sucessivamente aromas de frutas secas, passas, mel, fumaça de lareira, folha de charuto e café. Na boca, o vinho envolve todo o paladar com sabores ricos e deliciosos, combinados com uma acidez vibrante, resultando em um vinho intenso com uma frescura apreciável. O final é longo, muito longo e agradável.
Vinificação: A base para esta mistura é um Porto muito fino de 1863, da mais alta qualidade, envelhecido primorosamente em barris até 1972 e depois "engarrafado" em garrafões. Os vinhos antigos e raros que fazem parte deste lote, juntamente com o envelhecimento em garrafões, tornam este Porto único e com um enorme potencial de envelhecimento em garrafa.
Produtor | Niepoort : No panorama vínico nacional não existe produtor mais consensual que a Niepoort. A longa história desta casa inicia-se em 1842 e com o primeiro Van Der Niepoort a chegar a Portugal. Começou por ser um negociante de Vinho do Porto e cedo tornou o seu negócio, num negócio próspero que iria facilitar, e muito, o trabalho das gerações vindouras. Na 5ª geração, nasce Dirk Niepoort, um personagem incontornável no mundo dos vinhos, reconhecido como uma das mais importantes personagens que trabalhou, e trabalha, em prol do vinho português. Colaborou com várias dezenas de produtores, ajudou-os a melhorarem os seus vinhos, a compreenderem as suas vinhas. Hoje em dia, Dirk Niepoort colabora em muitos outros projectos, em praticamente todas as regiões de vinho nacionais e algumas estrangeiras.