Cor vermelha muito viva e aberta, mostra um aroma muito fino e delicado. É fresco, pleno de aromas silvestres e boas notas vegetais muito típicas da casta, mas também da fermentação com engaço. Na boca, apesar de muito marcado pela fruta vermelha, tem um bom equilíbrio, com taninos muito ligeiros e polidos, torna-se vibrante graças a uma acidez bem vincada.. Final de boca muito longo e preciso
Vinificação: O Ano vitícola de 2017 caracteriza-se por um Inverno seco, com precipitações muito inferiores à média dos últimos 30 anos, e uma Primavera quente e seca, com ondas de calor até ao final de Junho. Com o aumento das temperaturas médias e a falta de precipitação a videira mostrou um avanço na fenologia de cerca de 15 dias desde o abrolhamento até ao Pintor. O Verão continuou com temperaturas altas e precipitação baixa originando um início de vindima precoce, intensa e curta.
As uvas para o Bastardo, foram depositadas com 100% de engaço, em cubas de inox num processo de maceração de cerca de duas semanas.
Concluída esta fase do processo, o vinho foi prensado e iniciou a sua fermentação maloláctica em barricas de madeira antiga, permanecendo em estágio durante cerca de 20 meses.
Sugestão de Acompanhamento: Enchidos, grelhados, pratos com ervas aromáticas (açorda, cous-cous). Cogumelos e saladas frias.
Produtor | Niepoort : No panorama vínico nacional não existe produtor mais consensual que a Niepoort. A longa história desta casa inicia-se em 1842 e com o primeiro Van Der Niepoort a chegar a Portugal. Começou por ser um negociante de Vinho do Porto e cedo tornou o seu negócio, num negócio próspero que iria facilitar, e muito, o trabalho das gerações vindouras. Na 5ª geração, nasce Dirk Niepoort, um personagem incontornável no mundo dos vinhos, reconhecido como uma das mais importantes personagens que trabalhou, e trabalha, em prol do vinho português. Colaborou com várias dezenas de produtores, ajudou-os a melhorarem os seus vinhos, a compreenderem as suas vinhas. Hoje em dia, Dirk Niepoort colabora em muitos outros projectos, em praticamente todas as regiões de vinho nacionais e algumas estrangeiras.