O aroma mostra um lado vegetal seco, alguma mineralidade mas faltam aqui marcadores da casta que permitam a identificação. O registo é, no entanto, fresco, muito limpo e directo. A boca confirma essa sensação, fruto de uma acidez que, sendo elevada, não perturba a prova, antes lhe confere vivacidade e facilidade de consumo. Será interessante seguir a evolução em garrafa.
Os vinhos são criados na Quinta da Seara, São Cosmado, Armamar. Situada nas encostas do Rio Tedo, que corre para o Douro, voltada a sudeste e a 700 metros de altitude, esta propriedade constitui um terroir singular para a produção de vinhos brancos e espumantes. A quinta encontra-se na família há várias gerações, sendo o actual proprietário, viticultor e enólogo, Marcos Hehn Pinto da Silva, a quarta geração. A primeira colheita que engarrafou foi em 2005 e sabe-se hoje, passados 13 anos que os vinhos destas terras altas a sul do Douro tem um potencial incrível de envelhecimento. Usando as castas tradicionais da região, brancas e tintas, das quais destaca-se o Cerceal Branco e o Gouveio, mas também mostrar que a terra acolhe bem castas estrangeiras. Por isso e honrando também as origens alemãs, plantou-se Riesling do Mosel, o que lhes tem dado muito gozo.
Família Hehn, há muitos anos ligada à Região Távora-Varosa, região por excelência dos espumantes em Portugal. Daqui e das nossas origens alemãs nasce a paixão pelos espumantes. Os nossos vinhos são criados na Quinta da Seara, São Cosmado, Armamar. Situada nas encostas do Rio Tedo, que corre para o Douro, voltada a sudeste e a 700 metros de altitude, esta propriedade constitui um terroir singular para a produção de vinhos brancos e espumantes. A quinta encontra-se na família há várias gerações, sendo eu, o actual proprietário, viticultor e enólogo, Marcos Hehn Pinto da Silva, a quarta geração. A primeira colheita que engarrafamos foi em 2005 e sabemos hoje, passados 13 anos que os vinhos destas terras altas a sul do Douro tem um potencial incrível de envelhecimento. Usamos as castas tradicionais da região, brancas e tintas, das quais destacamos o Cerceal Branco e o Gouveio, mas quisemos também mostrar que a nossa terra acolhe bem castas estrangeiras. Por isso e honrando também as nossas origens alemãs, plantamos Riesling do Mosel, o que nos tem dado muito gozo.