Das vinhas de altitude, este vinho é muito do Douro Superior, robusto e complexo, mas com grande frescura.
Vinificação: Estágio de 18 meses em barricas de carvalho francês.
No imenso mapa do Douro, há um pequeno ponto que delimita um velho sonho. Fica na aldeia de Muxagata, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, na sub-região do Douro Superior, onde são produzidos alguns dos melhores vinhos portugueses. Foi ali que, há uma década, Pedro Garcias, jornalista e crítico de vinhos, começou a desenhar o projeto do seu próprio vinho, de nome MAPA, com a compra das primeiras terras. Atualmente, a exploração agrícola é composta de duas quintas, com uma área de vinha de cerca de 30 hectares.
Em 2009, foi feito o primeiro vinho, um tinto vinificado em lagar, com pisa a pé, e estágio de 20 meses em barricas novas de carvalho francês. Em 2010, surgiu o branco, vinificado em inox e sem qualquer contacto com madeira, para preservar os aromas primários das uvas e a sua frescura e mineralidade.
Já em 2015 foi adquirida a Quinta de S. Bento, que se localiza em Favaios, Alijó, no coração do Alto Douro Vinhateiro Património da Humanidade, mais precisamente na sub-região do Cima Corgo. Esta propriedade tem uma área de vinha plantada de cerca de 2,5 hectares e vários tipos de árvores de fruto dispostas em bordadura. Possui 3 lagares em granito, um armazém para estágio dos vinhos, tanto em barricas de madeira como em cubas em inox.
O objetivo deste projeto familiar é produzir vinhos de qualidade ligados à terra, com recurso unicamente a castas do Douro e que reflitam a diversidade e a riqueza do lugar. Por essa razão, em cada colheita, o número de garrafas produzidas será sempre limitado.
O projeto inclui também a produção de um azeite gourmet, a partir de olivais tradicionais tratados de forma orgânica, sem recurso a qualquer produto químico. As quantidades são igualmente reduzidas.