Muito refinado revela notas a fruta de caroço envoltas num toque de especiarias e brioche muito suave e harmonioso. Na boca revela uma untuosidade equilibrada com a acidez, a marcar um conjunto de uma extrema elegância. Um branco que nos seduz pela imensa frescura e persistência.
Vinificação: As uvas utilizadas neste vinho foram vindimadas manualmente no início de Setembro e transportadas em caixas de 20 kg para a adega de S. Luiz, onde se procedeu à segunda seleção de cachos em tapete de escolha. Após prensagem de cacho inteiro, o mosto fermentou em barricas de 300 Lt, onde estagiou de 2016 a 2020. O lote final resulta da escolha das melhores barricas ao longo destes 4 anos e é a expressão do potencial destas duas castas neste terroir tão particular.
Produtor | Kopke: Fundada em 1638, a casa de vinho Kopke ostenta o título de mais antiga produtora de Vinho do Porto. Celebrou este ano o seu 375º aniversário, uma longevidade que se converteu em saber, experiência e prestígio, afirmando-se como uma das emblemáticas casas de vinho do Porto, com provas também dadas nos vinhos DOC Douro que produz. Distingue-se pela qualidade excecional dos seus vinhos, sendo notabilizada como a maior referência na categoria de vinhos do Porto “Colheita”, a jóia dos Tawnies. A proeza de uma casa secular internacionalmente aclamada, que desafia a modernidade preservando os seus valores e honrando o labor de gerações.
Uma família alemã, de nome Kopke, originária de Hamburgo, veio fixar-se em 1636 em Lisboa onde Nicolau Kopke desempenhou o cargo de Cônsul Geral da Liga Hanseática.
Dois anos mais tarde, em 1638, seu filho Cristiano Kopke estabeleceu-se no Porto como comerciante e exportador de produtos portugueses, sendo ao mesmo tempo Cônsul no Norte, e deu início à exportação também de Vinhos de Mesa produzidos na região, como parte do seu negócio.
Quando o vinho – agora chamado Vinho do Porto – foi reconhecido, a Casa Kopke que é hoje em dia a mais antiga firma exportadora de Vinho do Porto, tornou-se um dos leaders de tal comercialização (1670/1680).