Cor de mogno raiada de tons esverdeados. O nariz revela notas de especiarias, figo, amêndoa, noz, café, chocolate e uma pitada de rapé ... E depois, na boca, sabores de gelatina, canela, resina, caril e balsâmico. O equilíbrio entre doçura e acidez é perfeito, o seu final é poderoso, mas fresco e longo.
Chama-se Kopke CNK Very Old Tawny Port e a Sogevinus Fine Wines, a empresa produtora, não hesita em considerá-lo “um vinho raro e exclusivo”. Este tawny foi elaborado com lotes muito velhos das décadas de ’20 e ’30 do século XX, a que se junta o 1900. Os primeiros estagiam sobretudo em cascos de 650 litros, mas o 1900 está num tonel de 2.500 litros.
Edição limitada a 380 garrafas numeradas, o Kopke CNK é uma homenagem ao fundador da Casa, Cristiano Nicolau Kopke, e simboliza, diz a Sogevinus, “a abnegação, o empenho, o cuidado, o esmero, a dedicação, a paixão e o profissionalismo de gerações de profissionais que preservaram um autêntico património vivo, aquele que hoje é possível dar a conhecer ao mundo”.
Produtor | Niepoort : No panorama vínico nacional não existe produtor mais consensual que a Niepoort. A longa história desta casa inicia-se em 1842 e com o primeiro Van Der Niepoort a chegar a Portugal. Começou por ser um negociante de Vinho do Porto e cedo tornou o seu negócio, num negócio próspero que iria facilitar, e muito, o trabalho das gerações vindouras. Na 5ª geração, nasce Dirk Niepoort, um personagem incontornável no mundo dos vinhos, reconhecido como uma das mais importantes personagens que trabalhou, e trabalha, em prol do vinho português. Colaborou com várias dezenas de produtores, ajudou-os a melhorarem os seus vinhos, a compreenderem as suas vinhas. Hoje em dia, Dirk Niepoort colabora em muitos outros projectos, em praticamente todas as regiões de vinho nacionais e algumas estrangeiras.