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Ginja Espinheira sem Fruto NV

Licor de Ginja de Óbidos apresenta um aroma de cereja com intensa cereja selvagem. É cremoso na boca, com longa duração e sabor a cereja intenso. Licor com um sabor único e inconfundível.

14,95 €
IVA a 23% incluído

Ref. 2466


EAN
5602340055037

Capacidade
0,70l

Teor d'alcool
20º

Produtor
Francisco Espinheira e Companhia

Pais de origem
Portugal

Região
Lisboa

Tipo de produto
Licor

Castas
Ginja Espinheira sem Fruto

Descrição

Vinificação: A Ginginha Espinheira é um licor tradicional Português  produzido a partir de álcool e obtido a partir da maceração de uma fruta muito semelhante à cereja, tanto no visual, como no gosto, e que usa apenas produtos naturais, sem quaisquer conservantes artificias na sua produção. Este licor é uma mistura de doce e amargo com um toque de canela existindo a opção de prová-la com ou sem a Ginja no copo.

Informação Complementar

Reportagem DN:  Só fala português, mas 14 anos atrás do balcão a servir Ginjinha - a original - permitem-lhe arranhar algumas palavras. Mesmo que misture inglês e português quando o cliente é... espanhol. "With elas ou sem elas", pergunta José Paiva, 53 anos, na mais antiga casa de Lisboa que comercializa a bebida que não é dos deuses, mas que partiu da ideia de um frade.

A história está contada à porta do estabelecimento, no Largo de São Domingos, Rossio, e revela que a bebida nasceu da recomendação de um frade à família galega Espinheira: deixar fermentar ginjas dentro de aguardente, juntando-lhe açúcar, água e canela. O resultado está à vista, e as alterações que, nos últimos 172 anos, foram feitas prendem-se com exigências legais. Nada que tenha afetado uma média de 800 litros vendidos em apenas duas semanas.

A Ginjinha, a primeira casa a abrir portas com a bebida que criou, é hoje explorada pela quinta geração da família Espinheira e impulsionou a abertura de muitas outras no centro da cidade. A escassos metros, na Rua das Portas de Santo Antão, a Ginjinha Sem Rival, com 150 anos, tem produção própria e até abastece outras casas de Lisboa, como a Tendinha do Rossio.

sta promoção levada a cabo por uma organização estatal que permitisse a criação de uma organização comercial e produtiva para os vinhos do Alentejo, a cultura da vinha teria desaparecido desta região, uma vez que todos os incentivos eram então atribuídos. à produção de cereais. O Alentejo como “celeiro” de Portugal era uma ideia que já estava implementada na mente das pessoas naquela época.

 

Com ou sem rival, nesta casa opta-se pela Ginjinha (com ou sem elas, as ginjas ... claro está) ou pelo Eduardino, o nome de um palhaço italiano que trabalhava no teatro e que terá inventado a bebida, misturando ginja com anis, conta Manuel Sousa, atrás do balcão desde os 17 anos, já lá vão 45.

Na verdade, basta um rali entre as duas casas para dar uma verdadeira volta ao mundo. É que se de manhã os clientes habituais são portugueses que têm por hábito beber uma ginjinha. mais à tarde é pouso de turistas que ouviram falar do licor em roteiros turísticos ou que, simplesmente, se aproximam curiosos. "É a melhor altura do dia", confessa Manuel Sousa, com ar atrevido. "Aparecem aqui meninas lindas como esta", diz perante a inglesa, banhado pela sorte de ela não entender uma palavra de português.

Nas paredes, as notas oferecidas por turistas provêm de todos os cantos do mundo. Há reais, dólares e outras que os caracteres deixam tentar a sorte de que sejam yuans ou ienes. E, mesmo que no verão a ginja saiba melhor fresquinha, vale a pena só pelas pessoas que se conhece à porta sob o argumento da qualidade do licor. É o passeio e a descoberta. E o álcool a fazer perder a timidez.

Mas qual é a diferença entre a Ginjinha Espinheira e a Ginjinha Sem Rival? Manuel Sousa diz que os clientes preferem a sua, mas remete as razões ao silêncio. Já José Paiva responde que a Sem Rival tem maior teor alcoólico.

O cliente do lado de cá do balcão, português e frequentador da casa várias vezes ao dia, acena com a cabeça... não se percebe se de concordância, se dos múltiplos copos de ginjinha que já bebeu. Lembra que os preços da bebida aumentaram com o IVA e que "está tudo em crise". Crise esquecida com sentido de humor ou, na melhor das hipóteses, com mais uns goles de ginja ... de preferência with elas