Cor rubi. Aroma de boa intensidade, com notas de frutos vermelhos, como o morango e a cereja, floral,a violeta e a esteva, ligeiramente balsâmico, a resina, a cedro e a caixa de tabaco. Na boca tem um ataque suave, taninos presentes mas bem polidos, acidez bem casada e um final de boa harmonia.
Vinificação - Criado na Quinta do Seixo é ainda hoje, na sua maioria, vinificado nessa mesma quinta, a partir de uvas provenientes das nossas quintas e ainda de uvas das zonas envolventes de maior altitude.Após suave esmagamento e desengace, as uvas são encaminhadas para cubas de inox, onde seprocessa a fermentação alcoólica com temperatura controlada.
Maturação - Permanece em cubas de inox, após a fermentação maloláctica.No final do inverno, é submetido àprimeira trasfega, com separação dos sedimentos. O lote final, é elaborado com base na selecção devinhos, resultante das inúmeras provas e análises, realizadas durante toda a maturação. No sentidode preservar a mais alta qualidade, é engarrafado após cuidadoso acabamento. Toda a suatecnologia é orientada para o objetivo de consumo em "estádio jovem".
GUARDAR Para quem aprecia as características de juventude de um vinho duriense, pode consumi-lo desde já,embora beneficie de um estágio de 2 a 3 anos, mantendo-se contudo, no seu melhor, durante cercade 4 a 6 anos.
SERVIR Até ao 2º ano não necessita de algum cuidado especial, no entanto a partir dessa data recomenda-seque a garrafa deverá ser colocada ao 'alto' na véspera e decantada antes de ser consumida. Servir entre 15ºC-17ºC.
DESFRUTAR: Ideal para acompanhar pratos de carne, peixe e massas com temperos leves.
A verdadeira dimensão da Sogrape dos nossos dias exprime-se, de forma eloquente, na amplitude e no peso do seu portefólio, onde desde logo sobressaem as duas grandes marcas de vinhos portugueses no mundo – Mateus Rosé e Sandeman –, para além dos prestigiados Vinhos do Porto Ferreira e Offley, a que se juntam marcas especialistas de renome representativas das principais denominações de origem – a começar pelo mais celebrado vinho português, Barca Velha, orgulho da Casa Ferreirinha (Douro), e a continuar nos elegantes néctares da Quinta dois Carvalhais (Dão), nos vibrantes Herdade do Peso (Alentejo), nos frescos Vinhos Verdes Quinta de Azevedo e Gazela, no versátil Grão Vasco (Dão), isto só para citar os mais renomados.
Contar a história da Sogrape é pois, acima de tudo, revisitar o percurso de desenvolvimento de um projeto desenhado por um homem visionário e que os seus sucessores souberam prosseguir com rigor e competência, no total respeito pelos valores herdados. É sublinhar, afinal, as realizações de uma vasta equipa que não esconde o orgulho pela obra feita nem a ambição de continuar a fazer mais e melhor.