Aspeto: Intensidade média e rubi. Nariz: Intensidade média, ameixa, amora, cereja, leve baunilha e leve caruma. Boca: Seco, acidez média(+), tanino redondo, álcool médio(+), corpo médio, intensidade média, baunilha, mirtilo, ameixa madura, leve couro e final longo.
Um vinho com aromas frescos, mas com alguns excelentes sinais de evolução. A fruta está bem casada com a barrica discreta. Este é mais um exemplar duriense que se afasta do trio: álcool, extração e barrica em demasia para se aproximar de um perfil mais elegante embora potente.
No rótulo do Dona Francisca, as palavras avisam-nos que este é um vinho com uma história de vida por detrás dele. Palavras claras, de proximidade entre pai e filha, a quem foi dado o nome, precisamente, de uma das castas mais características do Douro. António Augusto Ferreira, produtor do Dona Francisca, desenvolveu este Vinhas Velhas com o enólogo francês Jean-Hugues Gros, e o resultado é um vinho único.
Uma paixão antiga pela terra, pelo Douro e pelo vinho levou-o a deixar a anterior vida, feita à volta das cervejas, na Unicer, e a fixar-se na Folgosa, na margem sul do rio Douro. Na pequena quinta, onde há décadas cresciam as vinhas tradicionais do Douro, com uma fantástica localização sobre o rio e o vale, resolveu ouvir os amigos e dedicar-se, de corpo e alma, ao seu vinho.