Esta Chambolle-Musigny tem delicadeza e subtileza, uma boca sensual, taninos finos e muita elegância. Beber dentro de 7 ou 8 anos.
Esta garrafa de Chambolle-Musigny mostra todo o know-how de Jean-Pierre e Yves Confuron-Cotetidot. De facto, elevam uma DOC de aldeia ao nível de muitos Premiers Crus da Costa de Nuits.
As suas vinhas florescem sobre um solo argilo-calcário atravessado por argila e culúvio, com uma orientação geral para leste que agrada ao pinot noir, um amante do calor da manhã. Na cave, a palavra-chave é duração, com longos períodos de cuba e ainda mais tempo de maturação em barris com pouca madeira nova.
Domaine Confuron, Yves, Jean-Pierre e o patriarca Jacky são as atuais gerações de uma família muito antiga na Borgonha, havendo inclusive menções a esta família na corte de Luis XIV. O Domaine é dirigido por Yves e Jean Pierre, se bem que a alma deste é Yves, que divide o seu tempo com o Domaine de Courcel, em Pommard. A família é bastante unida e o pai Jacky dá sempre uma ajuda quando pode. Existem vários predicados que tornam este produtor especial. Em primeiro o facto de ao contrário da maioria dos produtores na borgonha, Yves vindima muito mais tarde, esperando que o Pinot Noir esteja bem maduro, e quando o recebe, vindima com 100% de engaço, procurando a frescura e a finesse. Em segundo, uma linha de pensamento purista, sem intervenções que prejudiquem a vinha ou as uvas, associados a um rigor quase obsessivo. O resultando são grandes vinhos, que inicialmente poderão parecer "demasiado" gulosos, mas que com meia dúzia de anos tornam-se magistrais. Como curiosidade, e como nenhuma outra família têm esta honra, existe uma variedade de Pinot Noir na Borgonha, que se chama Pinot Confuron.