Cor cereja translúcida, cativante. Admirável finura olfativa de bagas vermelhas e especiarias variadas, violeta e mineral. Demonstra na boca muita energia, armada sobre uma bela rede de taninos refinados. Final firme e longuíssimo!
Amadurecimento: 12 meses em barricas de carvalho francês.
Diretrizes Enogastronômicas: Supremo de galinha d'angola em crosta de alho e mostarda, servido com tomates confitados; Cogumelos grelhados ao tomilho e caviar de berinjela; Costeleta de vitelo grelhada, flor de sal e pimenta; Ravióli ao ragu de carnes de caça.
Domaine Confuron, Yves, Jean-Pierre e o patriarca Jacky são as atuais gerações de uma família muito antiga na Borgonha, havendo inclusive menções a esta família na corte de Luis XIV. O Domaine é dirigido por Yves e Jean Pierre, se bem que a alma deste é Yves, que divide o seu tempo com o Domaine de Courcel, em Pommard. A família é bastante unida e o pai Jacky dá sempre uma ajuda quando pode. Existem vários predicados que tornam este produtor especial. Em primeiro o facto de ao contrário da maioria dos produtores na borgonha, Yves vindima muito mais tarde, esperando que o Pinot Noir esteja bem maduro, e quando o recebe, vindima com 100% de engaço, procurando a frescura e a finesse. Em segundo, uma linha de pensamento purista, sem intervenções que prejudiquem a vinha ou as uvas, associados a um rigor quase obsessivo. O resultando são grandes vinhos, que inicialmente poderão parecer "demasiado" gulosos, mas que com meia dúzia de anos tornam-se magistrais. Como curiosidade, e como nenhuma outra família têm esta honra, existe uma variedade de Pinot Noir na Borgonha, que se chama Pinot Confuron.