O mais provocante de todos no nariz. Opulento com muita fruta madura, alegria e exuberância. Tem toques de café no final. No palato tem muito frescor e um delicioso toque de eucalipto, seguidos de amora madura e cassis. Tem 86% de Cabernet Sauvignon e 14% de Merlot. Foi servido direto da garrafa para a taça. Com uma decantação estaria muito melhor. Um vinho histórico, só ficando atrás nos últimos anos do espetacular 1996.
Feitos a partir das castas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Petit Verdot, em percentagens que variam de ano para ano, sendo porém que a Cabernet Sauvignon estará sempre em maioria. Muitos vinhos nasceram nesta casa ao longo dos anos, e muitas histórias passaram-se entre portas do magnífico Château. Os vinhos falarão por si, ou não fossem alguns dos vinhos mais procurados mundialmente, pois muitos deles estarão entre os melhores vinhos jamais feitos em todo o mundo.
O Château foi comprado em 1863 pelo Barão Nathaniel Rothschild que desde logo, alterou o seu nome de Château Mouton de Pauillac para o nome actual de Château Mouton Rothschild. Atravessou alguns tempos conturbados até que em 1922, Phillipe de Rothschild toma as rédeas do Château, que renasce das cinzas com o seu primeiro engarrafamento no Château, em 1924. A partir da colheita de 1945, já com um Château Mouton nos píncaros do reconhecimento como grande vinho, todos os rótulos passam a ser ilustrados por célebres artistas contemporâneos, como exemplo Picasso, Chagall, Miró, etc. Como reconhecimento de um grande vinho, Château Mouton é elevado a Premier Grand Cru Classé, a elite dos vinhos do Médoc. Os seus vinhos são potentes e ricos mas com uma sensação de finesse e uma textura de veludo quando envelhecidos. São verdadeiramente vinhos magníficos e inesquecíveis