Chateau Canon La Gaffeliere Tinto 2015
Este vinho oferece um dos aromas mais cerebrais que encontrei nesta propriedade de Saint Emilion: frutos vermelhos e pretos ricos em minerais, bastante nervosos, quase de pedra. Adoro a concentração destes aromas que são ligados diretamente aos sentidos olfactivos. O paladar é muito equilibrado e regido pela componente Cabernet. A fruta preta é elevada por algumas notas de grafite encantadoras que lhe conferem uma personalidade muito semelhante à do Left Bank.
152,00 €
IVA a 13% incluído
Descrição
Colheita: À mão, em pequenas caixas para evitar contusões. Seleção antes e depois do desengace. Sem esmagamento. As uvas chegam num tapete rolante.
Fermentação: Em cubas de madeira, com temperatura controlada, durante 28 a 35 dias, consoante a colheita. Extração por "pigeage" pneumática (punção da tampa).
Fermentação maloláctica e envelhecimento: Em barricas novas de carvalho (até 80%) sobre borras finas. Afinação e filtragem em função da colheita.
Duração do estágio em barricas: 15-18 meses, consoante a colheita.
Informação Complementar
Situado no pied de côte (sopé da encosta) a sul da aldeia medieval de Saint-Émilion, o terroir do Château Canon La Gaffelière é constituído por solos argilo-calcários e argilo-arenosos, muito permeáveis e particularmente eficazes na retenção do calor.
A escolha das castas é bastante atípica para a denominação, tendo em conta o solo: uma divisão quase perfeita de 50/50 entre Merlot e Cabernet. Os Cabernets amadurecem cedo e de forma notável no solo quente de Canon La Gaffelière, acrescentando poder e complexidade aromática à opulência do Merlot para criar vinhos de elegância e finesse naturais.
De acordo com a gestão das vinhas adaptada a cada parcela, a sala de cubas foi concebida para poder fermentar e alojar o vinho produzido em cada uma delas, a fim de afinar o lote final. A fermentação decorre de forma lenta e as temperaturas são mantidas sob um controlo rigoroso, de modo a tirar o melhor partido das uvas. O vinho é envelhecido sobre as borras para realçar as suas qualidades intrínsecas e cada barril é tratado individualmente. A vinificação não intervencionista é praticada de forma a tirar o máximo partido do carácter da colheita.