Cor rubi. Aroma a frutos maduros e frutos silvestres. Um vinho estruturado bem equilibrado na mariposa, com taninos suaves, corpo médio e sabor suave.
Vinificação: Fermentação a 26ºC em cubas de inox. Envelhecimento em barris de madeira não inferior a 4 meses.
Os vinhos de Colares são um paradoxo sem igual em Portugal. Comecemos pela vinha, que está totalmente implantada nuns "impressionantes" 15 hectares, o que só por si dá para perceber um pouco da dinâmica desta pequeníssima região. Há ainda a particularidade, pouco comum, no facto destas vinhas nunca terem sido afectadas pelo flagelo da Filoxera, nos finais do século XIX, pelo facto de estarem implantadas em solos arenosos. Mas Colares, apesar destes paradoxos é uma região por direito próprio que alberga vinhos genuínos e cheios de carácter. Foram dos vinhos mais conceituados e procurados nas décadas de 30, 40 e 50 do século passado. Ainda hoje podemos encontrar precisamente esses vinhos, dessas épocas, com uma saúde invejável, o que confere a estes vinhos uma longevidade ímpar e só possível em grandes vinhos. As castas principais são o Ramisco nos tintos, e a Malvasia de Colares, nos brancos. Ambas as castas, pela excepcional influência marítima, conferem uma singularidade e carácter únicos a estes vinhos que merecem ser conhecidos.