Revela belas notas de flores e resinas secas, com uma oxidação controlada, boca cheia, sabor não muito seco, com um equilíbrio muito bom de acidez no final e tão longo.
Feito de uvas colhidas em 2005 Bical e secas à sombra em tabuleiros, é um aroma de vinho e um sabor muito 'sui generis', reminiscente dos 'vinhos finos' de Jerez, mas num estilo menos iodo e seco, mais profundo e untuoso. Revela belas notas de flores e resinas secas, com uma oxidação controlada, boca cheia, sabor não muito seco, com um equilíbrio muito bom de acidez no final e tão longo.
Produtor | Manuel dos Santos Campolargo: O nosso avô Martinho, lavrador de Mogofores, produzia vinho tinto e, sendo um dos raros vinificadores que separava as uvas brancas das tintas, fazia um belíssimo e famoso vinho branco. Ambos eram vendidos a granel a casas de negócio da região que o engarrafavam.
Tendo falecido em finais dos anos sessenta do século passado, tomou então o nosso pai, Manuel, a seu cargo a totalidade da exploração cujas vinhas modernizou e ampliou, deixando no entanto de produzir vinho para o mercado.
Em meados dos anos noventa iniciámos ensaios de vinificação com as diversas castas entretanto plantadas (muitas das quais o foram pela primeira vez na região). Tomou-se então a decisão de começar a vinificar para o mercado e de construir uma nova adega. Os primeiros vinhos da marca Campolargo foram os da colheita de 2000, sendo que a nova adega apenas foi construída em 2004.
Actualmente, a terceira geração é responsável pela vinha, Jorge Campolargo e pela adega e vendas, Carlos Campolargo. Mas tem já a colaboração da quarta geração, Joana Campolargo, que assegura o apoio administrativo e as relações externas.
Queremos, pois, manter e prosseguir o carácter exclusivamente familiar da nossa vitivinicultura.