Centro profundo com auréola de tonalidade azulada/púrpura. No nariz oferece exuberância de frutos pretos com notas de baunilha e especiarias. Na boca é seco, encorpado, poderoso na fruta preta e vibrante na acidez, o que o torna muito bebível. O tanino, apesar de presente, está bastante domado devido ao longo estágio. Os sabores vão se libertando em camadas sucessivas, com a presença da madeira discreta a tornar todo o conjunto muito apelativo. Final longo e especiado
Após colheita manual, as uvas foram desengaçadas e levadas a fermentar em aço inox com temperatura controlada por 18 dias. Passou para barricas novas e usadas de carvalho francês onde fez a malolática. 24 meses em barricas de carvalho francês, 6 meses em cubas de aço inox e 27 meses em garrafa
É o terceiro vinho de Raul Riba D'Ave no Douro. Esta primeira edição resulta de vinhos provenientes de Muxagata, embora a localização nunca seja tão importante quanto a matéria-prima, as uvas. De facto, um certo número de castas tradicionais do Douro têm uma profunda tonalidade "azulada", que perdura durante a juventude do vinho. Neste caso, mesmo com alguns anos, este vinho ainda mostra essa tonalidade quando se analisa a auréola do copo. Isto é algo bastante invulgar na maioria das castas tintas do mundo, mas muito característico de algumas variedades do Douro, as quais são poderosas em
antocianinas e em polifenóis. Tais elementos refletem-se não apenas na profundidade de cor deste vinho, mas também na profundidade do seu aroma e sabor.