Amarelo palha com reflexos esverdeados, perlage fino, rico e persistente. O perfume é intenso e persistente, frutado, de qualidade, claramente remanescente de maçã dourada e do perfume das flores de acácia. Sabor doce e fresco, agradável, de grande suavidade e equilíbrio estável, com boa persistência e final frutado.
Nascido em 1850, Gancia criou o primeiro vinho espumante italiano em 1865 na península de Itália. Desde então, Gancia tornou-se parte da cultura e património italiano. A beleza está profundamente entranhada na história, identidade e vinhos de Gancia. A beleza das montanhas em redor de Asti e Canelli, onde as vinhas têm sido tratadas pelos agricultores de Piemonte há gerações.
Depois da meteórica implantação em Portugal, que em cinco anos e com apenas um produto — o doce Asti Gancia — colocou a empresa no segundo lugar das vendas de espumante, a Gancia optou por se associar à Sogrape com o objectivo de conquistar ainda uma maior representatividade no mercado nacional. Com a introdução do Prosecco o objectivo é alargar o leque de consumidores, não estando afastada a hipótese de alargamento da oferta aos produtos de maior prestígio.
A associação aos líderes da distribuição nacional, no final do ano passado, surgiu numa altura de profunda mudança de estratégia. Num contexto de crescente globalização, a família Gancia, que na sua quinta geração continua ligada aos destinos da empresa, decidiu abrir portas ao capital da Russian Standard Corporation, um gigante da produção e distribuição de vodka com mais de 306 milhões de litros vendidos anualmente em mais de 80 mercados, com predominância no leste europeu. A aliança rapidamente evoluiu para a cedência aos russos da totalidade do capital, com o objectivo de fazer da Gancia uma marca com presença no mercado global. A expansão aos países de leste é um objectivo imediato e com a associação à Sogrape vislumbra-se também a entrada no Brasil e países africanos de expressão portuguesa.