Uma cor vermelho escuro profundo com uma borda violeta. Um nariz e paladar vívidos têm um pico picante sob um cassis sappy, cereja azeda e frutos silvestres. Mostrando uma suavidade cremosa e taninos maduros, sem perder a acidez brilhante com sua espinha dorsal de mineralidade granítica, este vinho tornou-se um novo clássico entre os vinhos portugueses.
Vinificação: Fermentação com maceração das películas e pip em granito / cubas a temperaturas entre 20 e 22º C. Pisagem a pé / Prensagem / Fermentação malolática em cubas de inox / Envelhecimento “sobras” / Filtração / Engarrafamento
Produtor | Aphros Wine : é um projeto iniciado pelas mãos do arquiteto Vasco Croft que quis ser pioneiro na implementação da agricultura biodinâmica. Iniciou em 2003, na quinta que herdou datada do século XVII.
O projeto começou sob o nome comercial Afros, rótulo fundamentado em Afrodite, a deusa grega do amor e da beleza, padroeira de um projeto original que entretanto cambiou para a denominação atual, Aphros. O projeto saiu do empenho pessoal de Vasco Croft, arquiteto de formação que apesar do apelido familiar não alega qualquer relação de parentesco com a casa de Vinho do Porto homónima. Apesar de lisboeta, Vasco Croft cedo se habituou a visitar a quinta da família nas longas férias de verão, período durante o qual aproveitava todas as oportunidades para se aventurar na região minhota de Ponte de Lima. A quinta manteve uma atividade agrícola persistente, produzindo, à época, vinho para terceiros. Após a revolução de abril, período durante o qual a família se viu obrigada a transladar-se para a quinta, e com a alteração do tecido social da região e o despertar do setor cooperativo, a quinta passou a entregar as uvas na Adega Cooperativa de Ponte da Barca, destino que se manteve durante as décadas de 80 e 90 do século passado.
Em 2009 ganhou a medalha de ouro no Mundus Vini na Alemanha, produtor revelação em 2012 e eleito "Os melhores do ano de 2013" pela revista Vinhos.