Apresenta uma cor rubi profunda com um aroma de grande intensidade e complexidade. Destacam-se aromas de frutos pretos e vermelhos bem maduros, notas de resina e apontamentos minerais. Revela notas de especiarias como a pimenta e o gengibre, ligeiro cacau, e uma madeira de excelente qualidade muito bem integrada. Na boca demonstra uma grande estrutura, taninos polidos e de grande qualidade e uma acidez bem integrada. Aromas de fruta vermelha, notas minerais e especiarias completam a prova com um final extremamente longo e complexo.
Chegadas à adega da Quinta da Leda e Quinta do Seixo, após suave esmagamento e desengace total, as uvas fermentaram em cubas de aço inoxidável com temperatura controlada. Durante esta fermentação, procedeu-se a remontagens por bomba e pisa por robot, realizando-se uma longa maceração para conseguir uma equilibrada extracção aromática e polifenólica. Pretende-se com esta tecnologia que os constituintes da qualidade presentes nas películas nas uvas maduras passem assim suavemente para o vinho. No final, e no momento «exigido» por cada casta/lote, o vinho foi encubado e as suas massas prensadas, sendo o vinho resultante da prensagem conservado à parte do de lágrima.
A Casa Ferreirinha é a casa do icónico Barca Velha - um dos maiores nomes de Portugal, bem como um dos vinhos mais raros do Douro. Barca Velha tem uma história rica e duradoura, que começou em 1952. A partir de hoje, apenas 17 edições foram lançadas - todas mantendo os padrões extremamente altos exigidos em cada colheita.
Devido à incomparável qualidade da Barca Velha, o vinho atrai preços elevados e a atenção de colecionadores em todo o mundo. Propriedade da Sogrape - o maior produtor português - a Casa Ferreirinha é a casa com maior peso histórico no Douro, além de ser uma das mais dinâmicas.