Aromas muito finos de baixa intensidade onde se nota a madeira de elevada qualidade. Elegante e extremamente mineral com nuances fumadas. Excelente estrutura e acidez. Termina muito elegante e longo com final delicado da casta Alvarinho.
Vinificação: Vinho branco feito de uvas da casta. Alvarinho exclusivamente de Monção e Melgaço. Este vinho expressa o potencial desta sub-região e da sua casta rainha assim como os anos dedicados por Anselmo Mendes ao estudo desta casta fermentada e estagiada em barrica. Prensagem muito suave de uvas inteiras desengaçadas. Clarificação com frio por período longo. Fermentação em barricas usadas de carvalho francês de 400 litros. Estágio nestas barricas durante 9 meses com batonnage sobre borras totais.
Produtor | Anselmo Mendes: Anselmo Mendes nasceu em Monção, filho mais velho de uma família que vive da agricultura e do vinho desde há muitas gerações. A paixão pela terra levou-o ao Instituto de Superior de Agronomia, em Lisboa, onde se licenciou em 1987.
Após estágio na Comissão de Viticultura dos Vinhos Verdes, entrou para a Sociedade dos Vinhos Borges em 1988. Três anos depois, Anselmo Mendes começou a estender a sua colaboração a outros produtores, particularmente nas regiões do Vinhos Verdes e do Douro.
Actualmente, este jovem enólogo tem sob a sua responsabilidade alguns dos melhores e mais afamados vinhos daquelas duas zonas vitivínicolas. Na sua região natal, orienta a produção, entre outros, os vinhos da Casa de Vila Verde, Provam – Produtores de Alvarinho de Monção, Casa de Cello e os vinhos da sua Quinta, em Melgaço (Muros de Melgaço e Muros Antigos), da Sociedade Agroturística Touquinheiras. No Douro, com o seu saber e talento, Anselmo Mendes tem contribuído para o prestígio de importantes marcas, como Quinta da Gaivosa, Quinta do Vale da Raposa, Quinta de Santa Júlia, Vinha do Romezal, Quinta de Covelos e Borges, Sociedade agrícola do Vale de Joan.