Cor rubi profunda. Denso, mas extraordinariamente equilibrado. Grande estrutura com intensas notas de chocolate preto, ameixas pretas e amoras. Picante, complexo e com um final longo. Um vinho com uma vida longa e auspiciosa pela frente.
Emparelhamento com comida: Um dos melhores emparelhamentos com o Porto Vintage é o queijo (cream cheese, queijo azul e queijo curado), mas também pode ser apreciado com muitas sobremesas, ou simplesmente por conta própria.
O Alves de Sousa Porto Vintage reúne as uvas de duas das melhores vinhas da família, combinando a concentração da Quinta da Oliveirinha no Cima Corgo com a elegância da Quinta da Gaivosa no Baixo Corgo. Resulta um vinho com grande carácter, estrutura e capacidade de guarda mas também com um grande equilíbrio.
Produtor | Alves de Sousa: É no Douro (1ª região demarcada e regulamentada do mundo (1756) e Património da Humanidade (UNESCO)) que Domingos Alves de Sousa dá vida aos seus vinhos, seguindo uma tradição familiar iniciada pelo seu avô e à qual hoje se juntam também os seus filhos. Licenciado em Engenharia Civil, não resistiu porém ao duplo apelo (da
terra e do sangue), e abandonou a sua actividade em 1987 para se dedicar em exclusivo à exploração das quintas que lhe couberam em herança e a outras que posteriormente adquiriu. Durante muito tempo foi fornecedor de algumas das mais prestigiadas casas exportadoras de Vinho do Porto. Mas os problemas que afectaram o
sector nos finais da década de 80, levaram-no a olhar para as suas vinhas de uma forma diferente e a estudar o seu potencial para a produção não apenas de vinhos generosos mas também de vinhos de mesa, tornando-se num dos pioneiros dos vinhos do Douro. O desejo antigo e sempre presente de encontrar a melhor expressão de uma
vinha levam-no a vinificar exclusivamente as uvas das suas Quintas e a trabalhar apenas com as castas naturais da região. A qualidade e a singularidade dos seus vinhos são amplamente reconhecidas, com distinções e referências nas mais respeitadas publicações nacionais e internacionais. Um destaque especial para a
atribuição do prémio “Produtor do ano” em 1999 e novamente em 2006 pela Revista de Vinhos, tornando-se o primeiro a receber por duas vezes a mais importante distinção para um produtor de vinhos em Portugal.