Cor topázio acastanhado e laivos esverdeados. Aroma intenso e furtado, com notas de baunilha, madeira, café e frutos secos. Na boca é macio, doce, com ligeiro fumado e persistente.
As vinhas que se determinem à produção de vinhos dos quais se resulte a aguardente vínica de qualidade com direito à denominação Lourinhã são instaladas sobre os solos mediterrâneos pardos ou vermelhos, normais ou para barros de arenitos finos, argilas e solos calcários vermelhos em marga, solos litólicos de arenitos, aluviossolos modernos e padzois.
As castas a utilizar são as seguintes:
Brancas: Alicante- Branco, Alvadurão, Boal, Espinho, Marquinhas, Malvasia Rei e Tália
Tinta: Cabinda
Brancas: Cercial, Fernão- Pires, Rabo-de-Ovelha, Síria (Roupeiro), Seara-Nova e Vital
Tinta: Carignam, Piriquita e Tinta-Miúda
As vinhas são estremes, conduzidas em forma baixa, em taças ou cordão. As práticas culturais utilizadas são as tradicionais na região e as recomendadas pela Comissão Vitivinícola Região da Lourinhã tendo em vista a obtenção de produtos de qualidade.
O envelhecimento efetua-se na região, em barris de carvalho com capacidade até 800 litros. As Aguardentes Lourinhã não podem ser comercializadas antes de cumpridos 24 meses de envelhecimento.
Características químicas e organoléticas
As aguardentes vínicas da região da Lourinhã devem apresentar as características químicas e organoléticas definidas na lei e no regulamento interno da CVRLisboa. Não são autorizados quaisquer tipo de aditivo à exceção da água destilada para a redução do título alcoométrico até um mínimo de 38% vol., e caramelo até um máximo de 2%.
Conta/Idade Designação